Antes de tudo, quero cumprimentar e agradecer ao exmo. Dr. André Alcântara, promotor da comarca de Governador Nunes Freire, pela coragem e atitude que está tendo em convocar para prestarem esclarecimentos, essas empresas que desrespeitam os seus consumidores.
Realmente tornou-se uma missão impossível encontrar em GNF e cidades vizinhas, algum orelhão que funcione, ou algum responsável da empresa de comunicação que nos dê uma explicação (já que não resolvem o problema) plausível para esta falta de comunicação que assola nossos municípios.
Resolvi escrever este artigo depois que precisei entrar em contato por telefone, com a operadora que atua em nosso estado. O meu telefone é fixo e estava com defeito, ligo para central de atendimento desta operadora e depois de ser desrespeitado esperando por um tempo na linha além do que a legislação permite, sou atendido por uma voz computadorizada que diz assim:
Oi, boa noite! VEJO que você está ligando do número...
Espera aí, como essa operadora pode me ver se ao menos consegue me escutar? Pensei que fosse pegadinha ou algo parecido, mas percebi que estava realmente ligando para a central de atendimento da mesma. Talvez seja essa a principal causa da falta de telefones públicos em bom estado de uso e conservação: algumas operadoras escutam-nos pouco, mas enxergam muito bem o lucro, com base numa péssima prestação de serviço.
Lembrando às empresas concessionárias de telefonia que: concessão é um privilégio concedido pelo Estado a uma empresa para que explore (não os seus consumidores) um serviço de utilidade pública.
Então, como consumidores, estamos cumprindo a nossa parte pagando pelo serviço (?) que as operadoras de telefone estão nos prestando, portanto, nada mais justo que essas operadoras também cumpram com suas responsabilidades, que nesse caso, prestando-nos um atendimento senão de qualidade, pelo menos digno.
Abençoado.com
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