Por Jônatas Perote:
É correto afirmar que muitas pessoas ainda devem ter lembranças do Partido dos Trabalhadores (PT), sim, este mesmo fundado entre a transição do regime ditatorial e o retorno da democracia representativa que culminou na Constituição de 1988 e que entrou na história da política partidária brasileira como um partido de aspirações trabalhistas, de forte cunho marxista e popular.
Ao longo de anos ele foi de uma cega esquerda absoluta e fez duras críticas como também oposição aos principais partidos da direita elitista deste país. Porém, de alguns anos para cá, o PT tem mudado drasticamente.
De um extremismo esquerdista para a direita elitista. O correto é que, após a eleição do Sr. Lula, o partido utilizou-se de todos os meios para manter-se no poder – nem quero entrar no mérito da questão se foi um governo populista, tal qual o de Vargas, ou se ele se utilizou, pura e simplesmente dos projetos já deixados pelo FHC – apesar de todas as denúncias contra sua cúpula, por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e gestão fraudulenta.
Em tempos difíceis, em que a mídia esqueceu os olhos na discussão entre Marco Feliciano e Jean Wyllys, que teve um efeito cascata, passando para as instituições religiosas e o movimento gay, o PT na pessoa de José Genoíno e João Paulo Cunha integraram a Comissão de Constituição e com mais alguns políticos tentaram apresentar um PL (Projeto de Lei) que dificultasse a criação de novos partidos. O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu a tramitação do mesmo.
Agora, andam dizendo por aí, tantos os cientistas políticos como todas as pessoas que compreendem a democracia, que a presidenta Dilma e seu partido estariam preocupados com a criação do partido político de Marina Silva. Inclusive, no dia 29 de abril do corrente ano, a presidenta foi recebida com muitas vaias no MS em evento para entrega de ônibus. Entretanto, as instituições de pesquisa ainda apontam uma grande aprovação para ela.
Se o murmurinho é verdadeiro ou não, ninguém sabe. Após o incidente do preço do tomate que assustou a todos os brasileiros, “nunca antes na história deste País” o futuro é tão incerto como agora.
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É correto afirmar que muitas pessoas ainda devem ter lembranças do Partido dos Trabalhadores (PT), sim, este mesmo fundado entre a transição do regime ditatorial e o retorno da democracia representativa que culminou na Constituição de 1988 e que entrou na história da política partidária brasileira como um partido de aspirações trabalhistas, de forte cunho marxista e popular.
Ao longo de anos ele foi de uma cega esquerda absoluta e fez duras críticas como também oposição aos principais partidos da direita elitista deste país. Porém, de alguns anos para cá, o PT tem mudado drasticamente.
De um extremismo esquerdista para a direita elitista. O correto é que, após a eleição do Sr. Lula, o partido utilizou-se de todos os meios para manter-se no poder – nem quero entrar no mérito da questão se foi um governo populista, tal qual o de Vargas, ou se ele se utilizou, pura e simplesmente dos projetos já deixados pelo FHC – apesar de todas as denúncias contra sua cúpula, por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e gestão fraudulenta.
Em tempos difíceis, em que a mídia esqueceu os olhos na discussão entre Marco Feliciano e Jean Wyllys, que teve um efeito cascata, passando para as instituições religiosas e o movimento gay, o PT na pessoa de José Genoíno e João Paulo Cunha integraram a Comissão de Constituição e com mais alguns políticos tentaram apresentar um PL (Projeto de Lei) que dificultasse a criação de novos partidos. O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu a tramitação do mesmo.
Agora, andam dizendo por aí, tantos os cientistas políticos como todas as pessoas que compreendem a democracia, que a presidenta Dilma e seu partido estariam preocupados com a criação do partido político de Marina Silva. Inclusive, no dia 29 de abril do corrente ano, a presidenta foi recebida com muitas vaias no MS em evento para entrega de ônibus. Entretanto, as instituições de pesquisa ainda apontam uma grande aprovação para ela.
Se o murmurinho é verdadeiro ou não, ninguém sabe. Após o incidente do preço do tomate que assustou a todos os brasileiros, “nunca antes na história deste País” o futuro é tão incerto como agora.
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