terça-feira, 21 de maio de 2013

O anarquismo à moda brasileira

Por Jônatas Perote:

A cada dia que passa, a cada morte anunciada na TV, a cada família destroçada pela delinquência juvenil, a cada estupro de vulnerável, a cada violência praticada contra a mulher, a cada cidadão que é sepultado, vítima de roubo e da violência que assola as grandes e pequenas cidades, me convenço à duras penas de que a classe política deste Estado (país) representado pelo Congresso Nacional não assiste aos noticiários televisivos.

É inacreditável que os políticos não façam muitas coisas para que a situação da insegurança pública no país seja resolvida a longo prazo ou pelo menos amenizado em curto prazo. O correto é que apesar das insistências da população lesada pelos menores infratores, a classe política dirigente e a porcaria dos grupos de Direitos Humanos são insensíveis à diminuição da maioridade penal de 18 para 16 anos.

Esta diminuição se deve ao fato de que, os grupos armados e que detém as drogas ilícitas, usam crianças e jovens abaixo de 18 para a prática de crimes e o tráfico de drogas, com a certeza de que não serão punidos, no máximo passarão algum tempo no abrigo dado pelo Estado, com o objetivo da reeducação que, passados os anos se mostraram ineficientes e ineficazes.

A indignação está em cada esquina, em cada rosto suado, em cada mão calejada do trabalho duro. Não existe sequer um cidadão que trabalhe dignamente que apoie ainda o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) com uma proteção absurda ao criminoso – quer dizer, menor infrator, se chamarmos de outro nome os Direitos Humanos ferem-se profundamente – menor de 16 anos. O curioso é que o jovem de 16 anos tem a capacidade de escolher seus governantes, de fazer vestibular, de entrar na universidade, mas não pode ser punido criminalmente por seus próprios crimes. A proteção aos direitos fundamentais do cidadão brasileiro arrolados no art. 5º da Constituição Federal de 1988, estão seriamente sendo atacados e nada se tem feito para evitar tais coisas.

Convenço-me de que o mundo já acabou mesmo e faz tempo. Pois num país em que o certo é errado e o errado é tomado como norma, as coisas não funcionam há algum tempo. Num país em que é frequente a troca de acusações em plena votação de projetos por deputados e todos se achando honestos, tem algo errado. E talvez os errados na atualidade sejam os bons. Infelizmente!

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