segunda-feira, 5 de março de 2012

Crime no Uniceuma

De vez em quando eu vejo algo que é plausível de plágio. Veja este belo post.


Um jornalista precisa ter tanta responsabilidade pública quanto um parlamentar, um promotor ou um juiz. As coisas precisam ser ditas e feitas claramente, posto que formar opinião, esclarecer fatos, pressupõe mais do que simplesmente dizer o que se pensa.

Houve um crime no Ceuma. E é o mais grave crime que a história da Educação registrou nesse Estado, se não no país. Se imaginarmos que existem advogados que não são advogados atuando nos fóruns, dentistas que não são dentistas fazendo escavações nas bocas de inocentes, que existem médicos que não são médicos mexendo nas tripas alheias, psicólogos que não são psicólogos reinventando as cabeças dos outros, será possível construir a mais fantástica obra de ficção – que ficção não é - a partir desse crime.

Trata-se de um crime capaz de arrepiar o próprio Sidney Sheldon, de ressuscitar as rocambolescas histórias de Agatha Cristhie. A simples prisão de um suspeito chamado Guru não finaliza o que há de hediondo por trás dessa fraude. Por conta dela, inocentes podem estar indo parar na cadeia e criminosos sendo libertados na esteira da má formação de operadores do Direito que impunemente ostentam títulos roubados; por conta dela, pessoas podem estar tendo seus males agravados e até morrendo em mãos de açougueiros que compraram diplomas. E isso é tão hediondo quanto falsificar remédios de pacientes com doenças letais.

Prender Guru, no caso agente passivo de uma corrupção assassina, é apenas o início de uma operação policial. É preciso caçar e prender os falsos médicos, os falsos advogados, os falsos profissionais todos formados por essa Universidade que estão atuando no Estado e fora dele.

Percebe-se, entretanto, que uma parte da imprensa se apressa em inocentar a direção do Uniceuma de toda responsabilidade nesse crime e também está sendo criminosa. No mínimo foram negligentes, se não há parâmetros de tamanho barbarismo nas restantes universidades do país. Os Ministérios da Educação e da Justiça precisam intervir nessa história. Praticaram um crime tão hediondo que, como por geração espontânea, será a origem de outros milhares de crimes no Maranhão e no país.

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