segunda-feira, 14 de maio de 2012

13ª Sessão Ordinária 2012

A Câmara Municipal de Governador Nunes Freire se reuniu na manhã de sexta-feira (11/05) para mais uma sessão ordinária.


Estiveram presentes os vereadores Maurílio Bueno, Eduarte Martins, Esmilton Pereira, Paulo Lopes, Ivan Ribeiro, Marcelo Oliveira, Chagas Oliveira e Rosemary Sá. O vereador Pedro Filuca foi o único o ausente.

Ordem do Dia:
Ofício 31: Lei de Diretrizes Orçamentárias;
Resumo da sessão do TCE que desaprovou as contas de 2005 da Câmara.

Foi realizada a leitura de uma ata de sessão anterior.

No pequeno expediente o primeiro a falar foi o vereador Ivan Ribeiro. Ele iniciou dizendo que o projeto de lei orçamentária é de grande importância. Segundo Ivan não há nenhuma ambulância em funcionamento no município. Ivan afirmou que o recurso da saúde está sendo gasto em campanha e que ao invés da CPI do asfalto, deveria ser criada a CPI da saúde.

O vereador Paulo Lopes falou que seu pai já foi atendido três vezes no Hospital do Povo. Disse que nunca usou da sua posição para seu pai ter um atendimento diferenciado. Falou para o vereador Ivan que tome as providências e ponha para frente, que deixasse de blábláblá e conversinha. Disse ainda que se for para ser criada outra CPI, que seja sobre a “falsificação de documentos” que é atual e o Brasil todo tem tido conhecimento.

O vereador Eduarte Martins disse que a CPI do Asfalto Sonrisal vai acontecer, pois os recursos foram jogados nas ruas e não há asfalto.

No grande expediente Ivan Ribeiro voltou à tribuna e disse que a Câmara tem a possibilidade de ter até 3 CPI’s ao mesmo tempo. Ivan disse que já fez diversas denúncias na Promotoria e que não sabe por que até hoje não foi tomada nenhuma medida. Ivan disse que nunca deixou de voltar numa lei que beneficiasse o povo de Governador Nunes Freire. Afirmou ainda que faltam materiais no hospital e que para o pai (ou avô) do secretário, que está operado, foi comprado mais de 1200 reais de materiais. Comentou sobre sua convocação à delegacia de Nunes Freire. Mostrou um documento em que o réu no processo é Marcel Curió e não o preso que está em São Luís. Disse que foi distribuído cédulas e agora estão distribuindo CD’s e que deveriam ser distribuídos em Turilândia. Ivan questionou quem fez as cédulas. Disse que Deus está do lado da verdade e que a verdade aparecerá.

O vereador Marcelo Oliveira leu seu pedido de desligamento da CPI de desmanche de carros, pois não houve nenhum nome citado nas denúncias. Marcelo parabenizou o delegado Ricardo Pinto Aragão pelas investigações relacionadas à falsificação de documentos. Comentou ainda que havia “alistamento militar” sendo criados em um diretório de partido.

O vereador Paulo Lopes voltou à tribuna e disse que pediu o valor dos repasses e o presidente não lhe deu. Paulo parabenizou o delegado Ricardo que convocou o vereador Ivan para prestar depoimento. Paulo disse que em Turilândia o que mais se tem é “notas do curió” e que todo mundo entrega a quem passa lá,. Falou ainda que o que mais se fala é que o prefeito de Turilândia está tirando dinheiro de lá e “jogando” em Nunes Freire.

O vereador Chagas Oliveira comentou sobre o clima tenso da sessão. Falou que o vereador Ivan Ribeiro quis dizer que a Justiça está fazendo “vistas grossas”. Chagas comentou sobre a estrada da CR Almeida e sobre a escola que está em construção, que nem toda cidade tem uma do mesmo porte. Chagas comentou sobre a situação da saúde no Brasil, que é ruim em todo lugar.

O presidente da Casa, Maurílio Bueno, leu um convite do CMDCA. Disse que é responsável com o dinheiro da Câmara e que cuida do dinheiro público. Perguntou por uma clínica da Rua do Gás. Maurílio disse que neste mês não pode pagar nem a prestação da moto e que vende do seu gado para fazer política. Afirmou que vai entregar a cópia da ata para o secretário de saúde tomar as devidas providências com relação ao discurso do vereador Ivan.

O vereador Eduarte Martins disse que a CPI do Asfalto Sonrisal não será esquecida, pois é necessário saber para onde foi o recurso público. Parabenizou o vereador Maurílio Bueno pela construção dos dois gabinetes e da biblioteca.

A vereadora Rosemary Sá disse que respeita muito a família do senhor Possidônio e que o considera muito. Falou sobre as deficiências da saúde no município. Ela afirmou que mesmo sendo política, tem vergonha na cara e não participou de fraudes. Disse ainda que o município vai trocar de prefeito e vai eleger alguém comprometido com o município.

Não houve nada em pauta para ser votado. 

Nas considerações finais o vereador Esmilton Pereira fez uso da palavra (autorizado pelo plenário). Parabenizou aos ex presidentes da Casa (Francisca, Chagas e Paulo Lopes) pela compra do terreno e construção da Câmara. Esmilton salientou que o “bixo vai pegar” nesta eleição e que o melhor discurso vencerá.

O vereador Ivan Ribeiro voltou à tribuna e disse que não falou sobre a família do secretário e que sim do sistema de saúde. Disse ainda que cobrou um direito do povo, que é dever dos vereadores. Pediu desculpas a família do secretário pela confusão criada por quem passou uma informação errada.

O vereador Marcelo Oliveira falou que é sério e que sentiria vergonha se ganhasse uma eleição com fraude de títulos. Comentou sobre a clínica de reabilitação e de próteses dentária, que funciona na Rua da Comasa e no Centro de Saúde respectivamente. Cobrou que a Câmara mostre o valor da obra da reforma que está acontecendo. Felicitou às mães dos municípios pelo seu dia.

O vereador Chagas Oliveira parabenizou o vereador Ivan pelo pedido de desculpas.

O vereador Paulo Lopes novamente fez uso da palavra e agradeceu ao vereador Maurílio por mostrar a placa (da inauguração da Câmara). Paulo comentou sobre o atendimento no Socorrão em São Luís. Disse que a clínica de reabilitação funciona na Rua da Comasa, ou seja, não é fantasma como alguns vereadores diziam.

Mais uma vez na tribuna, o vereador Eduarte Martins disse que a situação no hospital sempre foi assim (atendendo muita gente e com pouco recurso) desde o tempo do ex-prefeito Brênio.

Maurílio Bueno disse que o município deveria ter no mínimo uns 18 mil eleitores e que não se sabe por que não tem. Disse que de toda essa maracutaia, o tiro pode sair pela culatra. Falou ainda que quem não tem condições (financeira) sofre com a saúde em todo o Brasil.

Nada mais havendo para ser tratado o presidente da Casa encerrou a Sessão.



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