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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sexo compulsivo: as contradições do prazer


O desejo sexual se manifesta de diversas formas e diferentes intensidades. Uma das condições muito estudada pela psiquiatria e pela neurociência, é o comportamento sexual compulsivo (sexo compulsivo) ou hipererosia. Para as mulheres, denomina-se ninfomania, termo que lembra as ninfas dos bosques greco-romanos que estariam sempre disponíveis ao sexo, e messalina, relativa à imperatriz romana que diziam sair às noites, disfarçada para orgias nas tabernas, além de manter escravos para satisfazer suas necessidades sexuais.

Mitologicamente a figura utilizada para designar esse fenômeno foi Príapo, para configurar a necessidade de excesso de sexo (criaturas metade bode e metade homem com chifres) que corriam atrás das ninfas dos bosques. Daí o nome priapismo ou satiríase, que diz respeito a uma ereção anormal, prolongada e dolorosa em que o pênis permanece ereto e intumescido por tempo indeterminado sendo, às vezes, necessária intervenção cirúrgica para torná-lo flácido.

Semelhante à outras disfunções, o sexo compulsivo se manifesta clinicamente com o seguinte quadro: pensamentos sexuais ou atos compulsivos recorrentes: “só pensam naquilo”, os pensamentos giram em torno da sexualidade: idéias, imagens ou impulsos que entram na mente do indivíduo repetidamente de uma forma estereotipada podendo ser angustiantes (violentos, repugnantes ou obscenos), sem sentido, e a pessoa não consegue resistir a eles. Podem ainda apresentar comportamentos sexuais impróprios, exagerados ou cognições que causam sofrimento subjetivo e comprometimento das funções ocupacionais e interpessoais. Esse comportamento tem sido comparado a uma espécie de dependência (adição ao sexo). Há outras designações como: sexo impulsivo e aditivo para descrever esses transtornos.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Depressão: é melhor prevenir do que remediar


Esse é um provérbio antigo e que tem um significado especial, apesar de muito pouco ser feito no sentido de sua ampla aplicação. Prevenir significa antecipar-se, chegar antes, impedir que algo aconteça evitar que um fato conhecido reapareça e cause danos ou problemas já conhecidos. A prevenção é uma das mais importantes ferramentas na área da saúde, embora não seja de fato aplicada em sua plenitude.

Do ponto de vista da saúde pública existem três modalidades de prevenção: primária, secundária e terciária. A prevenção primária evita que um fato por demais conhecido ocorra a um indivíduo ou a uma sociedade. Como exemplo, temos o processo de vacinação da população, através da qual evita-se que inúmeras doenças apareçam na população em  geral.

Na prevenção secundária, o problema já aconteceu, todavia, procura-se impedir que o mesmo evolua e gere mais danos ao indivíduo ou à sociedade. Na prevenção terciária, procura-se reparar os danos ocasionados pelos problemas, isto é, procura-se reabilitar os indivíduos em suas diferentes funções físicas ou psicossociais.