quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cerca de 80 PMs fazem fiscalização em ônibus de São Luís



Cerca de 80 homens da Polícia Militar, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), estão fazendo fiscalização de ônibus em São Luís desde terça-feira (7). Estão sendo feitas abordagens nos coletivos, com revista de todos os passageiros, e também dentro dos veículos.

A medida atende a uma reivindicação do Sindicato dos Rodoviários, após ataques a quatro ônibus em São Luís, na última sexta-feira (3), quando cinco pessoas ficaram feridas. Os casos foram registrados nos bairros do João Paulo, Vila Sarney Filho, Jardim América e Ilhinha. Duas delegacias também foram alvos de bandidos, na capital.

"A operação é realizada durante o período da noite. Ainda não houve nenhuma apreensão e nem prisão. O Serviço de Inteligência também está no transporte coletivo. A operação continuará sendo realizada até entendermos que as possibilidades de assaltos e atentados pararam completamente. Com a medida, esperamos que o transporte público tenha fuidez e que a população possa usufruir do serviço", disse o tenente coronel Alves, comandante do Policiamento Metropolitano.

As abordagens são feitas de acordo com o mapeamento de locais e horários de maior incidência de crimes, elaborado a partir de informações fornecidas pelo sindicato dos rodoviários. As medidas foram adotadas após acordo feito entre o Comando Geral da Polícia Militar, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT), Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e Sindicato dos Rodoviários.

"Há 80 homens trabalhando diretamente no transporte coletivo, intensificando as blitz. Até agora, não tivemos nenhum registro contra ônibus. Estamos na expectativa de que vai dar certo. Esperamos que não seja só uma medida paleativa e depois volte a acontecer tudo de novo", frisou o secretário administrativo do Sindicato dos Rodoviários, Isaías Castelo Branco.

Áreas mais perigosas

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a área Itaqui-Bacanga concentra os locais de maior ocorrência, como o Alto da Esperança, Gapara, Residencial Paraíso, Vila Embratel. Há ainda a Avenida Presidente Médici, Jaracati, Ilhinha, Monte Castelo, Canto da Fabril e BR-135.

Em 2013, uma morte de um cobrador foi registrada na área Itaqui-Bacanga, na linha do Residencial Paraíso, além de assaltos e espancamentos. "Se a operação não funcionar e tivermos algum relato sobre agressão, espancamento, vamos chamar a categoria para fazer avaliação. Não descartamos a possibilidade de novas paralisações", avisa Isaías.

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