segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sobre a entrevista de Silas Malafaia

Falar de política, religião e futebol é sempre complicado. O tema religião é o mais melindroso.

Na noite de ontem o jornalista John Cutrim publicou, em seu perfil no facebook, o texto abaixo. Vale à pena ler a reflexão!

Leiamos:

Sempre faço questão de dizer a amigos que o grande problema de alguns que se predispõe a evangelizar é o radicalismo com que levam a palavra de Deus. A própria bíblia diz que não é por força e nem violência. E muito menos radicalismo.

O Senhor Jesus quando esteve de passagem por esta terra pregou os seus ensinamentos de forma amorosa, calma, mansa, simples e muito humilde. Nada de julgamentos ou preconceitos. Pelo contrário, envergonhou, por exemplo, os doutores da lei naquele caso da mulher que cometeu adultério, onde segundo relata a passagem da bíblia, estes pediram que ela fosse apedrejada e Jesus, na sua infinita misericórdia e sabedor que somos pecadores, a perdoou, dizendo que aquele que não tivesse pecado atirasse a primeira pedra.

Vendo a entrevista do pastor Silas Malafaia, na Gabi, muito do que ele falou realmente confere com os ensinamentos bíblicos, tais como prostituição, adultério, prática homossexual entre outros que são pecados condenáveis por Deus. Mas não é por isso que se deve hostilizar ou ser preconceituoso com homossexuais (muitos dos quais amigos meus, que amo e respeito, apesar de não concordar com a atitude) e julgar ou condenar quem trai seu parceiro ou parceira. Pelo contrário, a palavra que deve ser levada a humanidade é de amor ao próximo, de um Deus não vingativo, mas bondoso, benevolente, que ama o pecador e perdoa seus pecados.

Inconcebível deixar isto de lado e se levar por um discurso rançoroso xiita de que se não aceitar a Jesus você vai para o inferno, algo típico de pessoas fanáticas (ou até mesmo algumas com boas intenções, mas que se deixam ser influenciadas por quem realmente não conhecem a palavra de Deus).

Para evitar estes tipos de distorções/incongruências, o conselho que dou aos evangélicos, como eu, é que pregue o que Jesus nos ensina, o que está nas escrituras sagradas. Não procure falar de inferno ou do inimigo das nossas almas etc., mas daquilo que sacie o vazio de muitos que esperam hoje uma palavra de conforto aos seus corações em razão dos sofrimentos e tribulações por qual passam e que só Deus pode preencher o vazio e solucionar.

Temos que pregar um Deus que cura, salva, ouve nossas orações, resolve nossos problemas, nos abençoa, mesmo sendo pecadores e, além de tudo, tem um plano eterno para as nossas vidas não nesta terra, mas na eternidade. É isso, amigos.

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