segunda-feira, 16 de abril de 2012

9ª Sessão Ordinária 2012

A Câmara Municipal de Governador Nunes Freire se reuniu na manhã da sexta-feira (13/04) para mais uma sessão ordinária.

Estiveram presentes os vereadores Maurílio Bueno, Eduarte Martins, Esmilton Pereira, Paulo Lopes, Ivan Ribeiro, Marcelo Oliveira, Chagas Oliveira e Rosemary Sá. O vereador Pedro Filuca foi o único ausente.

O vereador Paulo Lopes reassumiu sua cadeira na Câmara. A plateia estava, mais uma vez, lotada de “sem tetos”.

plenário lotado de "sem tetos"


Ordem do Dia:
Indicação da Câmara para a compra do terreno da invasão.

No pequeno expediente o primeiro a falar foi o vereador Ivan Ribeiro. Iniciou falando que a saúde está ruim e que não tem material para trabalhar. Ivan disse que o recurso que entra dá para manter uma saúde de qualidade.

O presidente da Casa, Maurílio Bueno, disse que esteve com a juíza Raquel Araújo. Maurílio disse que é contra invasões, mas como deixaram as casas serem construídas no terreno da invasão, ele agora vai defender os “sem tetos” até o fim.

O vereador Eduarte Martins iniciou cumprimentando o vereador Paulo Lopes que estava voltando à Casa. Disse que não há nenhum impedimento para que os vereadores assinem a solicitação de compra da área da invasão. Lembrou aos presentes que a Câmara não tem recurso para viabilizar a comprar do terreno.

No grande expediente Ivan Ribeiro voltou à Tribuna e disse que o secretário de saúde colocou a saúde no bolso e o povo do lado de fora do sistema de saúde. Ivan comentou que há mais ou menos um ano os “sem tetos” estão tentando resolver e que, em reunião com o prefeito, ele sugeriu a compra do terreno. Falou sobe a iluminação pública e novamente disse que há 49 lâmpadas apagadas na praça. Falou também sobre o financiamento de casas pela Caixa e que os funcionários municipais terão que pagar todos os impostos dos terrenos. Ivan disse ainda que as estradas da zona rural estiveram intrafegáveis por três anos e só agora em ano eleitoral é que estão fazendo.

A vereadora Rosemary Sá também fez uso da palavra. Iniciou dizendo que o terreno da invasão é do prefeito. Reafirmou que o terreno é do prefeito e que ele disse isso em reuniões. Rosemary disse que o prefeito foi eleito sonhando e que em outubro ele vai acordar. Disse também que até o bolsa família “eles” cortam porque querem o dinheiro. A vereadora falou que as ruas estão escuras e os assaltos estão ocorrendo na redondeza do Monteiro Lobato. Segundo Rosemary, tem assaltantes usando espingardas maiores do que os próprios assaltantes. Afirmou que a falta de segurança é muito grande.

Após muitas sessões ausentes, o vereador Esmilton Pereira se fez presente e fez uso da palavra. Esmilton falou sobre o problema da invasão e que os vereadores e o prefeito tem interesse em resolver isso, afinal ninguém quer entrar numa eleição com este gargalo.  Parabenizou o prefeito pelo início da construção da escola no Povoado CR Almeida. Esmilton disse que recebeu uma ligação de Marcel Curió que César (da CR Almeida) estava no grupo político.

O vereador Chagas Oliveira disse que o estranhou o fato do vereador Ivan Ribeiro falar das estradas. Chagas falou sobre a escola de CR Almeida. O vereador falou ainda há um tsunami de dinheiro em Nunes Freire e que só se ouve os comentários que estão comprando lideranças por cem e duzentos mil reais. Comentou também sobre o asfalto “sorrisal” que foi paralisado em 2008 pelo Ministério Público e questionou onde foi parar o recurso da obra.

De volta após treze meses, Paulo Lopes também fez uso da Tribuna. O vereador falou que o município tem trilhado por diversas áreas. Paulo iniciou falando sobre o Programa Mais Educação, instalado nas escolas Futuro Feliz e Hamilton Werneck. Comentou também sobre a Mobilização Social pela Educação, que já ganhou destaque nacional. Disse que os embates políticos precisam ser deixados para julho. Paulo afirmou que é necessário esquecer grupos políticos e defender o povo. Disse também que enquanto estiverem com a guarda armada, vai ser difícil ser resolvido. Paulo também afirmou que tem muitas pessoas na área invadida que tem casas noutras áreas.

Maurílio Bueno voltou à Tribuna e disse que o prefeito anda fazendo reunião para comprar pessoas e que poderia ter comprado o terreno. Disse que não tem nada a ver com pessoas que tenham casas noutra área, não é problema dele. Segundo Maurílio, se houver a desapropriação, o município tem que providenciar abrigo. Maurílio disse ainda que numa reunião, a ex secretária Ulenira Batista, falou que há um projeto de pagamento de diferença salarial para os professores. Ficou acertado de se convocar a professora que estava na reunião para esclarecimentos na Câmara. Maurílio disse que não está levantando bandeira de nenhum grupo e que nunca foi na invasão nem pediu voto. Afirmou que nunca se corrompeu.

Eduarte Martins disse que foi eleito para defender o povo e que até o fim do mandato fará isso. Disse ainda que dentro da Câmara os vereadores não devem trabalhar como políticos e sim como representantes do povo. Eduarte afirmou que os vereadores estão trabalhando pelo povo.

Votações aprovadas por unanimidade:
Indicação da Câmara para a compra do terreno da invasão.

Nas considerações finais o vereador Eduarte Martins voltou à Tribuna apenas para falar sobre o voto favorável do vereador Chagas, prova, segundo o vereador, de que o mesmo defende o povo.

O vereador Paulo Lopes parabenizou o vereador Chagas pelo voto favorável. Convidou a todos para voltarem nas próximas sessões.

A vereadora Rosemary Sá disse aos presentes para não se curvarem a ninguém e que sempre que precisarem terão o seu voto. Falou também que se a juíza determinou a reintegração do terreno é porque tem alguém “cutucando”.

O vereador Ivan Ribeiro também parabenizou o vereador Chagas. Ivan disse que foi eleito e que faz política. Falou que “adquirindo” várias facções políticas e agregando a maior oposição política da história do município. Ivan disse que Pachico e Josimar estão com Marcel Curió, sim.

Maurílio Bueno também voltou à Tribuna e parabenizou o vereador Chagas por ter votado na indicação. Disse que sempre faz política e que o vereador sempre é procurado para ajudar a população. Falou que atende a população a qualquer hora do dia. Falou ainda que a população sempre procura os vereadores para comprar remédios. Falou que já saiu todo dinheiro da creche e até o momento não foi concluída. Disse também que entrou com uma representação no Ministério Público por causa da obra da água que já passou o prazo e não foi concluída.


O vereador Chagas Oliveira disse que votou no projeto como prova de humildade e espera que o problema seja resolvido, desde que seja dentro de um terreno na área urbana do município.

Nada mais havendo para ser tratado o presidente da Casa encerrou a Sessão.

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