segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Júri Popular absolve mais um réu

Na última quarta-feira (07/12) foi realizado mais um Júri Popular em Governador Nunes Freire.

O julgamento, realizado pela Comarca de Governador Nunes Freire, aconteceu nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores do município.

A juíza Raquel Araújo iniciou explicando aos jurados a importância do Júri e que os mesmo não estavam lá por sua própria vontade e sim, porque é assim que a Lei determina.

Logo após foi sorteado os sete componentes do Conselho de Sentença, que ficou constituído por cinco mulheres e dois homens.

O advogado de defesa, Penaldon, requereu em ata o protesto pela não realização do Júri em Centro do Guilherme.

O réu, Cleidimar estava sendo acusado de assassinar a vítima Francisco (Chico do motor) com arma branca no clube Toca do Reggae no dia 15 de janeiro de 2006.

A primeira testemunha de acusação a ser ouvida foi a jovem Joseane. Ela disse estar presente no local do crime e que presenciou a briga entre o acusado e a vítima. Ela disse que a seu cunhado (a vítima) não era violento. Disse ainda que no dia do ocorrido a vítima estava afastado da mesma e que já o encontrou morto no meio do salão do clube. Afirmou que não tinha conhecimento de que o acusado fosse envolvido em brigas e etc.

A testemunha José de Ribamar Costa também foi ouvida e disse que o Francisco e o Afonso brigaram na Toca do Reggae e o mesmo estava presente. Disse que não viu a briga entre a vítima e o acusado, pois estava do lado de fora. Disse também que tinha corrido para fora com medo.

Outra testemunha também disse está presente no clube no dia da briga mas não presenciou quase nada. Viu apenas a vítima já morta no hospital e também viu quando o acusado entregou a faca.

A testemunha Josileude dos Santos, que morava com a vítima, também foi ouvida. Disse que o seu marido recebeu a primeira facada na testa pelo acusado que desferiu 12 facadas. A testemunha disse que seu marido não era violento e que tentara retirá-lo do local com medo do que pudesse acontecer.

Odair José Castro, amigo do acusado e testemunha de defesa, disse que no dia da festa (que estava muito lotada) ele viu a vítima caindo após uma confusão. 

Francisco de Assis, mais uma testemunha de defesa, disse que estava na festa e que viu a confusão. Disse que a vítima levou a mão à cintura e o acusado também levou, mas não viu nenhuma arma. Disse que Josileude e Joseane são irmãs gêmeas idênticas. Falou que a vítima era violenta quando bebia. O senhor Francisco disse que não viu o acusado puxar a faca mas que viu com a faca  na mão.

Outra testemunha, o senhor Itamar falou que no dia do ocorrido a vítima abraçou Joseane e o senhor Afonso lhe desferiu um murro. Houve um alvoroço muito grande. Afirmou que Chico do Motor era violento e que tinha conhecimento de que ele tratava mal os seus funcionários.

Francisco das Chagas, testemunha de defesa, contou que estava presente no dia do ocorrido e que teve uma briga envolvendo Afonso e a vítima.

O réu, Cleidimar, disse que após a briga entre seu tio Afonso e a vítima, ele levou o seu tio para casa  voltou para a festa. Já de volta na festa, Cleidimar disse ter sido ameaçado pela vítima e os dois brigaram. Contou que andava armado porque a cidade era violenta e que ele sempre caçava e pescava.

O promotor de Justiça, Júlio Magalhães fez diversas perguntas ao acusado.

Após o almoço servido para os funcionário, júri, advogados e réu, o Promotor e o advogado de defesa fizeram suas esplanações.

O Conselho de Sentença absolveu por maioria de votos.

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