Por Renato Costa:
O tempo se encarrega de dizer quais as pessoas realmente importam na vida da gente. Porque, o alvitre, um dia se torna a passarela da tristeza, e as pessoas vão e vem. Já vivi isso e sei esboçar, mesmo coberto de dor, as marcas que elas deixaram.
Nas paredes de minha memória estão arquivados momentos que jamais prediria que teria um fim tão trágico, momentos de alegria, euforia, expectativa, e quem sabe, conquistas.
As portas da esperança nem sempre reserva o lado bom da vida. Do outro lado, às vezes, se apresenta apenas um espaço vazio e sem vida, com letras garrafais escrita “PROVA”... Foi assim comigo!
No meu pequeno mundo, onde, muitas vezes, meu sonho foi maior que a própria probabilidade, já provei o fracasso e tentei, muitas vezes, reverter a situação, mas não teve jeito.
Perdi. Sofri. Calei. Chorei. Gritei. Renasci. Voltei a gritar. E hoje vivo de reflexão sem medo.
Será que vou sobreviver em meio aos meus dramas quebrados. Não apenas quebrado, mas afogado na lama? Peguei pesado agora, mas a realidade tem que se dita, escrita e espalhada! Pra que mentir? Pra quer dizer que vai tudo bem se o coração está em meio a uma tempestade de desilusão?
Estou em crise, uma crise exasperada. Tento vencê-la, mas é mais forte do que as minhas próprias forças.
Hoje entendo certas atitudes, de certos amigos, em tempos incertos, porque agora, contemplo de perto o drama. Nada melhor do que viver pra contar, ao invés de ouvir apenas e supor uma dor que só quem pode retratar é quem um dia sentiu.
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