terça-feira, 26 de novembro de 2013

Déficit habitacional do Maranhão é de cerca de 400 mil domicílios

Tristes dados do Estado do Maranhão. Em Governador Nunes Freire há um déficit de 5 mil.


O déficit habitacional no Brasil caiu, em termos absolutos, 6,2% entre 2007 e 2012, de acordo com estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea. O Estado que apresentou situação mais preocupante, segundo os pesquisadores, foi o Maranhão, onde o déficit habitacional é de praticamente 400 mil domicílios.

Dentre os indicadores da política habitacional, o déficit habitacional é aquele que informa a necessidade de construção de moradias populares e mostra que as habitações que já existem são incapazes  de atender dignamente os moradores. Segundo os dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, a Pnad,o Maranhão apresenta os piores índices.

No Nordeste do país, cerca de 1 milhão e 610 mil  domicílios apresentam péssimas condições de moradia. O Maranhão tem o maior déficit, isto porque 25% do total dessas moradias impróprias estão no Estado.

Considerando o número de habitantes e de domicílios no Maranhão, 21,2% do total  não apresentam condições dignas aos moradores. Sendo assim, o Estado tem o maior déficit habitacional de todo o país. Em 2007, este número era maior, cerca de 28%. Mesmo com a queda do índice, as condições de habitação continuam as piores do país.

"Nesse último estudo do Ipea, o Maranhão foi um dos que mais reduziram seu déficit: caiu de 27% para 21%, muito embora ainda seja um dos maiores do Brasil", explicou Artur Bouéres, secretário adjunto de Habitação,

A pesquisa também define os componentes do déficit habitacional. No Maranhão,  342.743 habitações são consideradas precárias; 81.102 moradias é coabitada, ou seja, famílias que convivem no mesmo domicílio e que tenham intenção de constituir uma nova moradia; 43.951 habitações têm valor alto de aluguel, correspondente a 30% ou mais da renda familiar; e 14.401 são ocupadas por mais de três moradores em cada dormitório.

A dona de casa Maud Moraes, de 72 anos faz parte dessa estatística. Há 22 anos ela mora debaixo da ponte e hoje ainda divide o lugar com mais duas pessoas. Um  espaço improvisado, insalubre, mas o único que ela tem pra viver.

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