segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Flávio Dino continua recebendo salário como professor da UFMA, mesmo sem dar aula

Do Atual7:

Enquanto servidores brigam por reajustes, concursados para serem chamados e alunos por professores em sala de aula, o ainda presidente da Embratur e pré-candidato ao governo estadual por uma parte da oposição, Flávio Dino de Castro e Costa (PC do B), continua embolsando mensalmente o salário de professor do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), mesmo sem pisar na sala de aula há mais de dois anos.

Uma investigação feita pelo Atual7 descobriu que Dino recebe os proventos como um professor que mantém a carga horária de 20 horas-aula mensais, embora esteja na condição de ‘cedido’ ao Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), desde o dia 29 de junho de 2011.


A ‘sinecura’ tem o meio-aval do Regimento Interno da UFMA, que considera ‘no efetivo exercício de suas funções na universidade o docente que se encontre na condição de cedido a órgão público federal, estadual ou municipal’.

Ocorre que, para continuar com a remuneração da universidade federal, ainda pelo Regimento Interno, seria necessário que Flávio Dino não gerasse prejuízo às suas atividades acadêmicas no Campus, ou seja, lecionasse as aulas que é pago para fazer.

O Atual7 apurou ainda que, lotado no Departamento de Direito do Centro de Ciências Sociais (DEDIR/CCSO) da Universidade Federal do Maranhão desde 1994, o ex-juiz federal acumula, sem trabalhar, R$ R$ 8.049,77 por mês como professor adjunto, e engorda a renda com mais R$ 12.500,34 que recebe como presidente da Embratur, perfazendo um total de R$ 20.550,11 / mês.


Só com o salário que continua recendo da UFMA sem trabalhar, Flávio Dino já levou o valor exato de R$ 217.343,79 até agora. Somando com os R$ 337.509,18 da Embratur, durante todo esse tempo, o comunista já levou o valor exato de R$ 554.852,97.

Usurpador da moral, da ética e do já enfadonho discurso do ‘libertador’ e do ‘novo’, em 2011 – mesmo ano em que declarou apoio à reeleição de Natalino Salgado, o jurista chegou a negociar com a direção da UFMA uma forma viável de cumprir pela carga-horária a qual recebe para trabalhar. A promessa, porém, até hoje não foi cumprida.

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