terça-feira, 20 de novembro de 2012

Medo

Por Eliezer Luz:

E por quantas vezes você pensou em desistir e não fez?

As vezes desistir não seria a palavra correta, porque Deus não nos deixa desistir do que realmente, e de verdade vale à pena.

Deus apenas nos mostra o melhor caminho a seguir e nos indica.

Resta a cada um ter forças e coragem para seguir o melhor caminho ou continuar no que está errado.

E não tem como dizer que não sabemos o caminho que está errado, pois vamos sentindo no dia-a-dia, na pele e na vida resquícios das escolhas erradas, e das pessoas erradas que deixamos entrar nas nossas vidas, ou até mesmo das que não deixamos entrar de fato, mas que de alguma forma esta dentro da gente.

Por muitas vezes não desistimos, apenas cansamos.

É preciso ser forte, para poder abrir mão de algo que amamos, mas que nos faz mal. Isto não é amor, é carência.

As pessoas fracas vivem um amor de sofrimentos, e a cada dia uma insegurança. Vivem de doses homeopatias de decepções, de medo, e porque não dizer de tristezas escondidas em um feliz sorriso falso.

O medo de ficar só é mais avassalador, do que abrir os olhos e descobrir um horizonte repleto de oportunidades, felicidades e novas descobertas.

Com o passar do tempo, chega então o despertar e ai aprendemos a nos amar mais, nos respeitar mais, e querer mais que alguns poucos momentos maquiados de felicidades.

Queremos viver, da melhor forma, e só quando nos conhecemos de verdade é que realmente sabemos o que procuramos, e o que queremos encontrar.

Por muitas vezes, o melhor não seria nem o buscar, mas o cuidar de si, cuidar de nós mesmos.

Melhor é quando nós encontramos simultaneamente.

Quando nos queremos por igual.

Quando deitamos, e mesmo com sono, o perdemos, porque a falta daquela pessoa nos traz somente saudades.

Não adianta você caminhar sozinho ao encontro de alguém, seja quem for, e o amor que tenha, se ao invés desta pessoa caminhar, para te encontrar, ela espera de você todo esforço para ser felizes os dois.

Você não tem que ser a única pessoa a abrir mão, quando um relacionamento é a dois.

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