domingo, 18 de agosto de 2013

Depende de nós

Por Renato Costa:

Cory Monteith se foi. O jovem astro do seriado Glee, foi encontrado morto dia 13/07, em um hotel na cidade Vancouver – Canadá. O motivo da morte foi overdose, por misturar heroína e álcool. O ator travava uma luta contra as drogas há tempos, perdeu a guerra e deixou o mundo dos seriados americano mais triste.

Sim, esse mal continua ceifando milhares de vidas. Dilacerando sonhos. Destruindo famílias.

As drogas chegam trazendo alegria, euforia, alucinações e prazer. Sensações passageiras: servem apenas para fisgar o peixe e depois de preso vem: ilusão, decepção, angustia, medo e morte.

O custo do prazer inicial se transforma em um pesadelo mortal, onde o homem luta consigo mesmo, uma guerra amargada internamente, pressão, choro, raiva, arrependimento.

Tarde demais!

Há milhares de quilômetros de onde Cory morreu, Maracaçumé–MA, a cena se repete diariamente. A diferença é que por aqui são todos anônimos. Jovens sem esperança, mergulhados no mundo do vício e pior, com o vício vem o crime, o roubo a desonestidade. Um conjunto de fatores que desfigura a cara de um ser humano.

A cena é triste. Sem roupas, sem rumo, sem vida, muitos vagam sem destino, sem caminho, sem céu pra chegar. Devorados pela força do prazer instantâneo. Não pensam, não amam, não respiram o amor.

Não existe diferença, raça, cor, pobre ou rico, gordo ou magro, o efeito é o mesmo, a camuflagem pode mudar, mas o destino, se não tratado, é o mesmo: sete palmos de terra.

Maracaçumé, como em todo mundo, sofre por ver seus jovens com futuro brilhante (que poderiam está em uma escola, depois numa faculdade e, por ultimo, construindo riqueza para o país) largado a dura tirania imposta por escolhas traidoras de si mesmo.

Isso tem solução?

Claro que sim! Ainda existe uma esperança (frase emblemática dos meus amigos adventistas) e que tem uma mensagem perfeita. Nunca é tarde pra tentar mudar a sorte perdida em escolhas fajutas. Entretanto, depende da pessoa, da família e da sociedade em querer aceitar essas pessoas, novamente, como gente do bem.

O preconceito, ainda é a porta mais larga pra fazer com que muitos permanecem onde estão. O ser humano tem um poder, mais de destruir, do que edificar. Uma pena. Precisa mudar. Depende de nós.

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