Do Radar Eletrônico:
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) escreveu em relatório, citado pela Folha de S.Paulo, que a operadora de telefonia móvel TIM derruba de propósito o sinal de seus clientes.
Os usuários do plano chamado Infinity pagam por cada ligação, não pelo tempo da chamada, e, por isso, a operadora teria interesse em derrubar o sinal enquanto o cliente fala, obrigando-o o ligar novamente.
De acordo com a reportagem, a Anatel monitorou as chamadas entre março e maio e notou que, para os clientes do Infinity, a queda de ligações era quatro vezes mais frequente do que para os demais.
Ainda segundo a Folha, a Anatel constatou que a TIM faturou R$ 4,3 milhões ao derrubar no total 8,1 milhões de ligações.
O caso levou o Ministério Público do Paraná a pedir a proibição de venda de chips da TIM no Estado, o ressarcimento de consumidores do plano Infinity e o pagamento de indenização por dano moral coletivo.
Ao jornal, a TIM disse que não foi notificada sobre a ação do MP paranaense. Acrescentou que “trabalha constantemente para melhoria e ampliação da rede” e que a rede no Paraná, especificamente, está sendo ampliada e modernizada, com a troca dos sistemas 2G e 3G até setembro, o que tende a aumentar a capacidade em 60%. Por fim, a Folha diz que a companhia questiona o fato de ter sido a única investigada, “embora os usuários de outras operadoras estejam insatisfeitos”.
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A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) escreveu em relatório, citado pela Folha de S.Paulo, que a operadora de telefonia móvel TIM derruba de propósito o sinal de seus clientes.
Os usuários do plano chamado Infinity pagam por cada ligação, não pelo tempo da chamada, e, por isso, a operadora teria interesse em derrubar o sinal enquanto o cliente fala, obrigando-o o ligar novamente.
De acordo com a reportagem, a Anatel monitorou as chamadas entre março e maio e notou que, para os clientes do Infinity, a queda de ligações era quatro vezes mais frequente do que para os demais.
Ainda segundo a Folha, a Anatel constatou que a TIM faturou R$ 4,3 milhões ao derrubar no total 8,1 milhões de ligações.
O caso levou o Ministério Público do Paraná a pedir a proibição de venda de chips da TIM no Estado, o ressarcimento de consumidores do plano Infinity e o pagamento de indenização por dano moral coletivo.
Ao jornal, a TIM disse que não foi notificada sobre a ação do MP paranaense. Acrescentou que “trabalha constantemente para melhoria e ampliação da rede” e que a rede no Paraná, especificamente, está sendo ampliada e modernizada, com a troca dos sistemas 2G e 3G até setembro, o que tende a aumentar a capacidade em 60%. Por fim, a Folha diz que a companhia questiona o fato de ter sido a única investigada, “embora os usuários de outras operadoras estejam insatisfeitos”.
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