segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Moda sertaneja no Maranhão

Neste fim de semana estive em Cururupu, distante 198 km de Governador Nunes Freire.

Fui em companhia do professor Carlos Augusto, presidente da FEMAKI (Federação Maranhense de Karatê).

Na volta, que aconteceu neste domingo (18/09), me lembrei do sertão alagoano.

As estradas maranhenses sempre foram ruins e com invernos rigorosos como o deste ano só pioram. Os investimentos em rodovias são muito poucos ou mal aplicados. É raro se encontrar uma rodovia estadual que não tenha inúmeros buracos.

Foram estes buracos que me fizeram lembrar o meu estado natal, Alagoas.

Me senti no sertão alagoano, onde diversas pessoas (crianças, adolescentes, jovens e adultos) ficam à beira das estradas "se fazendo" que estão tapando os buracos e pedindo dinheiro.

Cheguei no Maranhão em 2002 e não conhecia esta "moda". Tenho andado por todos os lados e agora que conheci este lado sertanejo do Maranhão.

É triste de ver. As estradas são ruins e moradores se aproveitam disso para pedir.

Muitos motoristas ficam acuados e dão dinheiro por medo de represálias em seus carros, afinal todos estão com ferramentas (pás, enxadas, facões e etc) e podem danificar os carros facilmente.

O pior de tudo é ver que este tipo de "serviço" não muda em nada a situação de buraqueira nas estradas. Tiram terra dum lado e jogam para o outro, isso quando algum carro se aproxima.

E aí, o quê fazer?

Você já passou por isso nas estradas maranhenses? Conhece essa realidade?
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