Durante todo o dia 4 de julho foi realizada a Sessão de Julgamento de Raimundo Nonato Dutra, acusado de assassinar Ernane Ferro (conhecido como Narcísio) no dia 20 de setembro de 2002 na Quadra XV em Maracaçumé.
O julgamento foi no Salão do Júri no Fórum da Comarca de Maracaçumé, por sinal, um belíssimo prédio.
O Conselho de Sentença foi composto por 4 homens e 3 mulheres.
O juiz da Comarca de Maracaçumé, Paulo Roberto Brasil Teles de Menezes, fez diversos questionamentos sobre os fatos que antecederam o homicídio.
O réu contou sua versão da história, salientando que a vítima tentou lhe furar com uma faca por três vezes. Disse ainda que a vítima lhe acompanhou em direção à sua casa e que o mesmo atirou com sua espingarda em legítima defesa.
O promotor da Comarca, Saulo Gerônimo, perguntou ao réu com que objetivo ele foi ao jogo de futebol com um facão e uma espingarda. Raimundo disse que levou o facão e a espingarda, pois iria fazer uma armadilha pra pegar tatu.
Raimundo falou que não queria matar e que correu porque não tinha intenção de atirar na vítima, que se dizia seu amigo. Comentou também que desde 2006 trabalha como vigia/vigilante em Governador Nunes Freire e que fez curso de vigilante, sendo habilitado a utilizar arma de fogo no seu serviço. Destacou ainda sua atuação na horta da escola, trabalho que faz voluntariamente e que quando sobra, vende. Emocionado, disse que se pudesse voltar no tempo, voltaria e não faria novamente.
Passando à segunda fase do julgamento, o promotor Saulo Gerônimo fez uma breve explicação sobre o papel do Conselho de Sentença e da Promotoria de Justiça. O promotor afirmou que não encontrou nenhum subsídio para pedir a condenação do réu. Disse que trabalha dentro de três princípios: a lei, o direito e a sua consciência e reafirmou o pedido de absolvição do réu.
O advogado de defesa, JJ, cumprimentou a todos e enfatizou o trabalho desenvolvido pela Comarca de Maracaçumé, que atende cinco municípios da região. Comentou sobre o fato e como a legítima defesa pode ser utilizada. Solicitou, assim como o promotor, a absolvição do acusado, visto que o crime foi ocorrido em legítima defesa.
O Conselho de Sentença se reuniu em sala secreta e decidiu pela absolvição do réu Raimundo Nonato Dutra.
Nada mais havendo para ser tratado, o juiz Paulo Roberto encerrou a Sessão de Julgamento.
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O julgamento foi no Salão do Júri no Fórum da Comarca de Maracaçumé, por sinal, um belíssimo prédio.
O Conselho de Sentença foi composto por 4 homens e 3 mulheres.
O juiz da Comarca de Maracaçumé, Paulo Roberto Brasil Teles de Menezes, fez diversos questionamentos sobre os fatos que antecederam o homicídio.
O réu contou sua versão da história, salientando que a vítima tentou lhe furar com uma faca por três vezes. Disse ainda que a vítima lhe acompanhou em direção à sua casa e que o mesmo atirou com sua espingarda em legítima defesa.
O promotor da Comarca, Saulo Gerônimo, perguntou ao réu com que objetivo ele foi ao jogo de futebol com um facão e uma espingarda. Raimundo disse que levou o facão e a espingarda, pois iria fazer uma armadilha pra pegar tatu.
Raimundo falou que não queria matar e que correu porque não tinha intenção de atirar na vítima, que se dizia seu amigo. Comentou também que desde 2006 trabalha como vigia/vigilante em Governador Nunes Freire e que fez curso de vigilante, sendo habilitado a utilizar arma de fogo no seu serviço. Destacou ainda sua atuação na horta da escola, trabalho que faz voluntariamente e que quando sobra, vende. Emocionado, disse que se pudesse voltar no tempo, voltaria e não faria novamente.
Passando à segunda fase do julgamento, o promotor Saulo Gerônimo fez uma breve explicação sobre o papel do Conselho de Sentença e da Promotoria de Justiça. O promotor afirmou que não encontrou nenhum subsídio para pedir a condenação do réu. Disse que trabalha dentro de três princípios: a lei, o direito e a sua consciência e reafirmou o pedido de absolvição do réu.
O advogado de defesa, JJ, cumprimentou a todos e enfatizou o trabalho desenvolvido pela Comarca de Maracaçumé, que atende cinco municípios da região. Comentou sobre o fato e como a legítima defesa pode ser utilizada. Solicitou, assim como o promotor, a absolvição do acusado, visto que o crime foi ocorrido em legítima defesa.
O Conselho de Sentença se reuniu em sala secreta e decidiu pela absolvição do réu Raimundo Nonato Dutra.
Nada mais havendo para ser tratado, o juiz Paulo Roberto encerrou a Sessão de Julgamento.
Conselho de Sentença ouvindo o promotor Saulo |
auditório com poucas pessoas |
belíssimo prédio |
advogado de defesa JJ |
juiz Paulo Roberto lendo a decisão do Júri |